Kopelman, Jay. Lições de vida de um cão chamado Lava. Editora Best Seller; Rio de Janeiro / RJ; 2009; 178 páginas.
Dados da obra:
Com a vinda do cão Lava do Iraque para os Estados Unidos, que foi relatada em “De Bagdá com muito amor” pelo tenente coronel Jay Kopelman, o autor narra a difícil adaptação do cão à sua nova vida e as consequências da guerra no comportamento de seu fiel amigo. Nessa empreitada o próprio Jay percebe que ele próprio precisa se readaptar ao convívio dos amigos e familiares.
Breve relato do autor:
Dados da obra:
Com a vinda do cão Lava do Iraque para os Estados Unidos, que foi relatada em “De Bagdá com muito amor” pelo tenente coronel Jay Kopelman, o autor narra a difícil adaptação do cão à sua nova vida e as consequências da guerra no comportamento de seu fiel amigo. Nessa empreitada o próprio Jay percebe que ele próprio precisa se readaptar ao convívio dos amigos e familiares.
Breve relato do autor:
Jay Kopelman é um ex- tenente-coronel do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos. Autor do best seller De Bagdá com muito amor.
Passagens:
“Os cães são nossa ligação com o paraíso. Não conhecem o mal, a inveja ou o descontentamento. Estar sentado com um cão numa colina numa tarde gloriosa é estar de volta ao Éden, onde não fazer nada não era tédio – era paz”. – Milan Kundera.
“Se eu não fosse suficientemente velho para saber que não ia adiantar – e eu nunca fora um bobalhão – teria me lançado em direção ao vidro de uma janela, para poder sentir a dor física de Lava, pelo menos num certo grau. Como se isso pudesse tirar só um pouquinho a dor dele e transferi-la para mim. Por que eu não podia voltar no tempo? Por que eu não podia alterar os acontecimentos de tal maneira que meu passeio com Lava naquele exato momento não coincidisse com uma motorista distraída descendo a rua em alta velocidade? Será que eu poderia descobri uma forma de poder voltar – como quando o Super-Homem inverte a rotação da Terra – e impedir a confluência de Lava e de uma dessas socialites e impedir a confluência de Lava e de uma dessas socialites indo almoçar sabe-se Deus onde naquela velocidade insensata?”
“Mas eu deveria ser mais inteligente que isso – melhor que isso. Cheguei a aprender que não se pode controlar sempre o medo, a dor e a raiva, suprimindo-os. Tentar parecer forte do lado de fora quando você está internamente em conflito e sentindo dor não vai funcionar. Eu percebo isso em Lava, especialmente quando o medo ficava demasiadamente grande para ele. Ele tinha muito medo de mar. Ficava apavorado, com o corpo inteiro tremendo e recusando-se a mover. As ondas batendo na areia teriam soado como bombas para ele? A areia instável sob os pés lhe recordaria sua existência anterior, insegura e selvagem? Eu podia reconhecer isso nele e até pensar em como poderia ajudá-lo a despeito disso, mas acreditava, com a convicção de um fanático, que nenhuma das minhas experiências havia me transtornado da mesma maneira.”
“Ter Pam na minha vida modificou minha relação com Lava, mas também me mostrou o quanto ele havia me dado, a mim e a todos, lá naquele ânus do mundo – isto é, o Iraque. O simples fato de poder afagá-lo nos fazia lembrar de que ainda éramos humanos, ainda capazes de sentimentos. Estudos demonstraram que as pessoas que têm bichos de estimação apresentam níveis mais baixos de estresse e ansiedade. Um biólogo comentou recentemente na Newsweek que qualquer problema que possua uma componente relacionada ao estresse pode ser melhorado com um animal doméstico: ‘Fornecem um foco de atenção fora de si mesmo. Eles realmente fazem com que você se concentre neles em vez de concentrar-se o tempo inteiro para dentro de si mesmo’. Pois é, ciência prova que é verdade – faça um carinho no seu cachorro e você ficará feliz e mais saudável.”
“Dusty foi entregue aos meus pais na minha casa em Lasing, Michigan, aproximadamente uma semana e meia antes de eu chegar em casa, depois de ser desmobilizado; havíamos estado separados por cerca de dois meses, Portanto, compreendo sua experiência quando você reencontrou Lava em San Diego. Eu havia chegado em Lasing de trem por volta das 2 horas e cheguei em casa às 3. Dusty estava no nosso quintal, no engradado com que fora despachada e que meus pais usaram como canil. Quando ela ouviu o assovio com o qual eu costumava chamá-la, fez tanto estardalhaço que todos os vizinhos em volta souberam que eu havia chegado. Naquela época, sendo muito mais jovem que você, não tive problema em mostrar minhas emoções com o reencontro e eu não estava nem aí por quem presenciasse minhas lágrimas e meu amor por Dusty.” – Robert L. Robinson, Técnico da Oitava Divisão Blindada, Nono Exército.
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