Dantas, Janduhi. Lições de Gramática em Versos de Cordel. Editora Vozes; Rio de Janeiro / RJ; 2009; 118 páginas.
Dados da obra:
Aprender algumas regras da língua portuguesa por meio das rimas da literatura de cordel é o objetivo do livro. O autor usa as sextilhas metrificadas para tirar dúvidas sobre fonologia, semântica, morfologia, sintaxe e também sobre o novo acordo ortográfico.
Breve relato do autor:
Janduhi Dantas é professor de cursinhos pré-vestibulares em Patos (PB) e região. É divulgador da Literatura de Cordel nas escolas em que trabalha e autor de vários folhetos de cordel.
Passagens:
Maisena, com S
Maisena, escrita com z
é a marca afamada.
A maisena da gramática
é a com s grafada:
s depois de ditongo,
Diz a regra, camarada!”
Tigela, com G
A “tijela”, que é com j
é furado o fundo dela:
tigela não é com j,
com g se grafa ela.
Lembre-se da brincadeira:
“Meu coração por ti gela”.
Cocô gelado?!
Colocar acento em coco
é um erro bem danado!
Principalmente no fim
se o acento é colocado,
pois ninguém está maluco
de beber “cocô gelado”!
Há = Passado, a = Futuro
Na indicação de tempo,
há e a são empregados:
a se emprega no futuro,
há se usa no passado –
“Vou sair daqui a pouco”,
“Há dias fui ao mercado”.
PARA
“Trouxe o livro para ti:
não para de estudar, não” –
não há mais acento gráfico
Para a diferenciação,
mas um é forma verbal
e outro, preposição.
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