segunda-feira, 20 de setembro de 2010

A febre de Urbicanda

Schuiten, François; Peeters, Benoit. A febre de Urbicanda. Edições 70; Lisboa / Portugal; 1985.

Dados da obra:

A trama gira em torno de um pequeno objeto com hastes formando um cubo, que começa a crescer e se multiplicar, envolvendo toda uma cidade, atravessando paredes e pessoas, mudando a vida de todos. Um elemento arquitetônico se impondo e modificando o dia a dia. Este álbum integra a série em quadrinhos "As Cidades Obscuras", idealizada em 1980.

Breve relato dos autores:

François Schuiten é um quadrinista belga.
Benoit Peeters é um roteirista francês, teórico e crítico de quadrinhos.

Passagens:

"Acredite que está em jogo mais do que simetrias e alinhamentos.
Uma nova passagem gera novas brechas e exige novos controles. É um risco que não podemos assumir."

"As coisas não são assim tão claras, Thomas... O contraste, não esqueças o contraste!
Quem sabe se a arte monumental não tem necessidade de traços ligeiramente discordantes que possam valorizar os conjuntos mais amplos..."

"A única coisa a fazer é deixar as coisas acontecer normalmente. Qualquer intervenção exterior agravaria a situação... Creiam-me, os nossos problemas acabarão por se resolver. O tempo vela por tudo. Trará a solução."

"A esta mesma hora, a estrutura continua a crescer em torno desta cidade, desta casa, desta sala de onde saiu. Estabelecer laços entre astros separados entre si. Graças a mim tudo isso poderá recomeçar.
O caminho será longo e semeado de escolhas, mas sei que um dia conseguirei, e que nesse dia, poderemos verdadeiramente viver de novo."

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