quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Harry Potter 6

Rowling, J. K. Harry Potter e o Enigma do Príncipe. Editora Rocco; São Paulo / SP; 2005; 512 páginas.

Dados da obra:

Considerado, por alguns, o mais sombrio da série, o livro dá continuidade à saga de Harry Potter, que acabou de completar 16 anos, partindo assim para o sexto ano na escola de Hogwarts. Animado e ansioso, Harry terá aulas particulares com Dubledore.

Breve relato da autora:

Joane Kathleen Rowling, ou simplesmente JK Rowling é uma escritora britânica de ficção, autora dos sete livros da famosa e premiada série Harry Potter e de três outros pequenos livros relacionados ao mundo dele.

Passagens:

“– Mas enquanto estava na casa dos Dursley – interrompeu Harry, sua voz tornando-se mais firme – percebi que não posso me isolar de tudo, senão vou ficar maluco. Sirius não teria gostado disso, não é? De qualquer jeito, a vida é curta demais... vê a Madame Bones, vê a Emelina Vance... eu poderia ser o próximo, não é? Mas, se eu for – disse com ferocidade, agora encarando os olhos azuis de Dumbledore, brilhando à luz da varinha –, vou fazer questão de levar comigo o maior número de Comensais da Morte que puder, e Voldemort também, se tiver forças.”

“Era bem estranho, visto que tinha sido um Comensal da Morte disfarçado quem dissera pela primeira vez que Harry daria um bom auror, que a ideia o tivesse conquistado e ele não conseguisse realmente pensar em outra profissão futura. Além disso, tinha lhe parecido o destino certo para ele desde que ouvira a profecia há um mês... nenhum poderá viver enquanto o outro sobreviver... não estaria assim cumprindo a profecia e dando a si mesmo a melhor chance de sobreviver, se entrasse para o grupo de bruxos altamente treinados cuja função era encontrar e matar Voldemort? ”

“A infância de Neville fora arruinada por Voldemort tal como a de Harry, mas o amigo não fazia a menor ideia de como chegara perto de ter o destino dele. A profecia poderia ter se referido a qualquer um dos dois, contudo, por razões próprias e insondáveis, Voldemort preferira acreditar que se referia a Harry.
Se Voldemort tivesse escolhido Neville, ele é quem estaria sentado diante de Harry com a cicatriz em forma de raio e o peso da profecia... ou será que não? Será que a mãe de Neville teria morrido para salvá-lo, como Lílian morrera por Harry? Com certeza que sim... mas e se não tivesse conseguido se interpor entre Voldemort e o filho? Então, será que não haveria ‘Eleito’ algum? Só um banco vazio onde Neville se sentava agora e um Harry sem cicatriz que teria recebido um beijo de despedida de sua mãe e não da de Rony? “

“– As pessoas acreditam que você é o ‘Eleito’, entende? Acham que você é um herói, o que é claro, você é, Harry, eleito ou não! Quantas vezes você enfrentou Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado até agora? Bem, seja como for – ele prosseguiu sem esperar resposta –, a questão é que você é um símbolo de esperança para muitos, Harry. A ideia de que tem alguém de sentinela que talvez possa, ou até talvez esteja destinado a destruir Aquele-que-Não-Deve-Ser-Nomeado... bem é natural que isto revigore as pessoas. E não posso deixar de sentir que, quando perceber isto, você talvez considere, bem, quase como um dever, apoiar o Ministério e dar alento a todos.”

“– Dumbledore nos contou como você salvou Rony com o bezoar – soluçou a bruxa. – Ah, Harry, que podemos dizer? Você salvou Gina... salvou Arthur... agora salvou Rony...
– Não precisa... eu não... – murmurou Harry sem jeito.
– Parece que metade da nossa família lhe deve a vida, agora que paro para pensar – falou o sr. Weasley com a voz embargada. – Bem, só o que posso dizer é que foi um dia de sorte para os Weasley quando Rony resolveu sentar no seu compartimento no Expresso de Hogwarts, Harry.”

“A expressão de Voldemort não se alterou ao responder:
– A grandeza inspira a inveja, a inveja engendra o despeito, o despeito produz a mentira. Você deve saber disso, Dumbledore.”

.”– Acho que sim – respondeu Dumbledore. – Sem as Horcruxes, Voldemort será um homem mortal, com uma alma mutilada e diminuída. Mas não se esqueça jamais que, embora a alma dele esteja irrecuperavelmente danificada, seu cérebro e seus poderes mágicos permanecem intactos. Serão necessários perícia e poder incomuns para matar um bruxo como Voldemort, mesmo sem as Horcruxes.”

“– Isso mesmo... apenas amor. Mas, Harry, nunca esqueça que os dizeres da profecia só têm significação porque Voldemort fez com que tivessem. Eu lhe disse isto no final do ano passado. Voldemort destacou você como a pessoa que ofereceria maior perigo para ele; e, ao fazer isso, transformou-o na pessoa que ofereceria maior perigo para ele!”

“– Claro que sim! – exclamou Dumbledore. – A profecia não significa que você tem de fazer nada, entende! Mas a profecia levou Lord Voldemort a marcá-lo como seu igual... em outras palavras, você é livre para escolher o próprio caminho, livre para dar as costas à profecia! Voldemort, no entanto, continua a valorizar a profecia. E continuará a persegui-lo... o que de, fato, transforma em certeza que...
– Que um de nós vai acabar matando o outro – completou Harry. – Eu sei.”

“O garoto percebera que não havia esperança no instante em que o Feitiço do Corpo Preso que Dumbledore lançara sobre ele cessara; percebera que aquilo só poderia ter acontecido porque quem lançara o feitiço estava morto; contudo, ainda não tinha se preparado para vê-lo ali, de braços e pernas abertos, quebrado: o maior bruxo que Harry conhecera ou jamais conheceria.”

“Ao Lorde das Trevas
Sei que há muito estarei morto quando ler isto, mas quero que saiba que fui eu quem descobriu o seu segredo. Roubei a Horcrux verdadeira e pretendo destruí-la assim que puder. Enfrento a morte na esperança de que, quando você encontrar um adversário à altura, terá se tornado outra vez mortal. R.A.B”

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